Um casal de hackers brasileiros está no centro de uma polêmica internacional após roubar uma quantia exorbitante em criptomoedas de um cidadão de Singapura. A Polícia Federal, através da Operação CryptoScam, investiga o caso que já resultou na negação de um pedido de habeas corpus pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O Golpe Milionário
Segundo as investigações, o casal conseguiu desviar US$ 1,4 milhão em criptomoedas, o equivalente a R$ 7,8 milhões na cotação atual. A audácia do crime e o montante envolvido chamaram a atenção das autoridades e da mídia.
Operação CryptoScam e Ligações com Outros Crimes
As investigações apontam que o grupo hacker pode ser um dos mais antigos em atividade no Brasil. Além da Operação CryptoScam, o casal também é investigado na Operação Pharming, que apura um ataque hacker à Caixa Econômica Federal, onde fundos da Prefeitura de Montes Claros (MG) foram desviados em 2020.
Justiça Nega Habeas Corpus
O STJ negou o pedido de habeas corpus, levando em consideração a facilidade que os hackers possuem em ocultar provas e dissipar patrimônio, especialmente através de criptomoedas. Essa habilidade de manipulação financeira digital dificultou a análise do caso e manteve a decisão de prisão.
Aeroporto de Singapura Inova com Cachoeira Digital
Enquanto isso, em Singapura, o famoso Aeroporto Changi, eleito o melhor do mundo, inaugurou uma cachoeira digital de 14 metros em seu Terminal 2, após uma grande reforma. A renovação inclui um jardim com mais de 20 mil plantas, áreas de alimentação com vistas panorâmicas e até um barman robô que serve coquetéis gratuitos. Uma inovação que contrasta com as atividades ilícitas de cibercriminosos.