A Avenida Paulista foi palco de um grande protesto na noite desta quinta-feira, reunindo cerca de 15 mil pessoas, segundo estimativas do Monitor do Debate Político da USP. A manifestação, convocada por movimentos sociais e partidos de esquerda, bloqueou os dois sentidos da avenida em frente ao MASP (Museu de Arte de São Paulo).
Motivos do Protesto
Originalmente, o ato tinha como pauta a taxação dos mais ricos, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês e o fim da escala de trabalho 6 por 1. No entanto, o anúncio de novas tarifas de 50% sobre as exportações brasileiras por Donald Trump adicionou mais um motivo à indignação popular.
Trump e Bolsonaro Alvos de Críticas
Cartazes exibidos pelos manifestantes comparavam Trump ao ex-presidente Jair Bolsonaro e ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, rotulando-os como "inimigos da nação". O nome de Trump foi o mais citado no carro de som durante o protesto.
Congresso e o "Centrão"
O Congresso Nacional e o chamado "Centrão" também foram alvos de críticas, com manifestantes protestando contra o presidente da Câmara, Hugo Motta. A insatisfação popular se estende às políticas consideradas favoráveis aos mais ricos e desfavoráveis à população em geral.
Participação Política
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) foi um dos articuladores do ato, ao lado de outros deputados da base do governo, como Rui Falcão (PT). Boulos classificou o protesto como um ato em defesa do Brasil e do povo brasileiro.
Outras Capitais
Além de São Paulo, atos semelhantes foram realizados em outras capitais brasileiras, como Rio de Janeiro e Brasília, demonstrando a abrangência da insatisfação popular em relação às políticas econômicas e sociais vigentes.
- Rio de Janeiro: Ato em frente à sede da Bolsa de Valores.
- Brasília: Manifestação na Esplanada dos Ministérios.