A morte da turista brasileira Juliana Marins, de 26 anos, após uma queda na trilha do monte Rinjani, na Indonésia, gerou grande comoção e indignação. O corpo de Juliana foi sepultado em Niterói (RJ) nesta sexta-feira (4), em meio a muita dor e homenagens de amigos e familiares.
Manoel Marins, pai de Juliana, expressou sua profunda tristeza e revolta com o que considera descaso, negligência e precariedade dos serviços de resgate na Indonésia. Segundo ele, a demora no resgate, que só ocorreu quatro dias após a queda, contribuiu para a morte de sua filha. Inicialmente, Juliana foi vista com vida, mas não resistiu até a chegada do socorro.
A família agora cogita processar o governo indonésio, buscando responsabilização pela falta de estrutura e recursos adequados para situações de emergência em um destino turístico popular como o monte Rinjani. A decisão final, no entanto, dependerá dos resultados da autópsia realizada no Brasil.
"Eu ficava até com pena do pessoal da Defesa Civil local. Eles têm boa vontade, mas não têm recursos. Se os voluntários não tivessem chegado, é bem provável que Juliana sequer fosse resgatada", lamentou Manoel Marins, enfatizando a falta de preparo e a negligência com a vida humana.
Repercussão e Busca por Justiça
O caso de Juliana Marins reacende o debate sobre a segurança de turistas em destinos remotos e a necessidade de protocolos de resgate eficientes. A família espera que a investigação e um possível processo judicial tragam à tona as falhas no sistema e garantam que outras pessoas não passem pela mesma tragédia.
O velório e o enterro foram marcados por muita emoção, com familiares e amigos prestando suas últimas homenagens a Juliana. A família busca agora forças para lidar com a perda e lutar por justiça.
O que aconteceu com Juliana Marins?
- Juliana Marins caiu na trilha do monte Rinjani, na Indonésia, no dia 20 de junho.
- O resgate demorou quatro dias para chegar, e Juliana já havia falecido.
- A família acusa o governo indonésio de negligência e falta de estrutura.
- Um processo judicial está sendo considerado.