A cúpula do G7, realizada em Kananaskis, Canadá, enfrenta desafios significativos em meio a um cenário global turbulento. As tensões entre os Estados Unidos e seus parceiros ocidentais, juntamente com os conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia, colocam à prova a capacidade dos líderes de encontrar soluções conjuntas.
Um Encontro Marcado por Divisões
A reunião ocorre em um momento de grande incerteza, com disputas comerciais e divergências sobre questões de segurança global. A presença de Donald Trump, após seu retorno à Casa Branca, reacende memórias de encontros anteriores marcados por tensões e desacordos. O desafio para o primeiro-ministro canadense é evitar rupturas e garantir que a cúpula se encerre sem confrontos memoráveis.
Prioridades na Agenda
A agenda oficial da cúpula se concentra em três áreas principais: proteção integral das comunidades, segurança energética e transição digital, e colaboração através do respeito mútuo. No entanto, temas críticos como a guerra na Ucrânia e a guerra comercial não são mencionados explicitamente, o que sugere que as discussões informais e os contatos bilaterais serão cruciais para gerar posturas comuns.
- Proteção Integral das Comunidades: Promoção da paz e segurança, combate ao crime transnacional e atenção às forças que geram a migração.
- Segurança Energética e Transição Digital: Fortalecimento da cadeia de suprimentos de minerais críticos.
- Colaboração e Investimento: Atrair investimento privado para infraestrutura e preservar mercados globais abertos.
O Conflito Israel-Irã como Foco
A escalada das tensões entre Israel e Irã surge como um tema prioritário, adicionando urgência à situação. A cúpula busca evitar que as divergências se aprofundem e encontrar caminhos para a estabilidade regional.
A ausência de um comunicado final, medida adotada para evitar os problemas causados por Trump em seu primeiro mandato, indica uma abordagem mais cautelosa e focada em declarações pontuais sobre os temas discutidos.