Guiné-Bissau em Crise! Militares Tomam o Poder: O Que Acontece Agora?

A Guiné-Bissau enfrenta um momento de grande instabilidade política. Nesta quarta-feira, militares do Exército anunciaram a tomada do poder, suspendendo o processo eleitoral e fechando as fronteiras do país. A ação ocorre poucos dias após as eleições legislativas e presidenciais, cujos resultados ainda não foram divulgados, e levanta sérias preocupações sobre o futuro da nação.

Golpe de Estado Confirmado

O presidente Umaro Sissoco Embaló confirmou ter sido deposto, em declarações à emissora France 24. O anúncio da tomada de poder foi feito através de um comunicado lido no quartel-general do Exército, em Bissau, a capital do país. Jornalistas da AFP relataram ter ouvido tiros nas proximidades do palácio presidencial, enquanto homens em uniformes militares assumiam o controle das principais vias de acesso ao prédio.

Instabilidade Política Crônica

A Guiné-Bissau, uma ex-colônia portuguesa que conquistou sua independência em 1974, possui um histórico marcado por golpes de Estado e tentativas de tomada de poder. A instabilidade política tem sido uma constante, dificultando o desenvolvimento econômico e social do país, que figura entre os mais pobres do mundo. A situação é agravada pela sua localização estratégica para o tráfico de cocaína com destino à Europa.

O comunicado divulgado pelos militares alega que a tomada de poder é uma resposta a um "plano de desestabilização" orquestrado por "certos políticos nacionais" e "notórios barões da droga nacionais e estrangeiros". No entanto, ainda não está claro se os militares contam com o apoio de todas as alas das Forças Armadas e se possuem controle total sobre o território.

  • Suspensão do processo eleitoral.
  • Fechamento das fronteiras.
  • Deposição do presidente Umaro Sissoco Embaló.
  • Controle militar anunciado em rede nacional.

A comunidade internacional acompanha de perto os acontecimentos na Guiné-Bissau, e espera-se que nos próximos dias haja uma manifestação formal de organizações como a ONU e a União Africana. A prioridade é garantir a segurança da população e o restabelecimento da ordem constitucional no país.

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