A saga de uma família brasileira para repatriar o corpo de um ente querido falecido no Camboja tem comovido o país. Gabriel Oliveira, um técnico em informática de 24 anos, havia partido para o Sudeste Asiático em busca de melhores oportunidades na área de tecnologia, passando pela Tailândia e, posteriormente, pelo Camboja.
Segundo relatos dos pais, Gabriel reclamava da rotina exaustiva. O último contato com a família foi em 4 de julho. Pouco tempo depois, a embaixada brasileira informou sobre sua morte, supostamente em um acidente de trabalho. Desde então, a família enfrenta uma batalha burocrática e financeira para trazer o corpo de Gabriel de volta ao Brasil.
Custos Elevados e Burocracia
O custo estimado para o traslado do corpo ultrapassa R$ 85 mil, um valor exorbitante para a família. Além disso, a funerária no exterior cobra uma taxa mensal de 500 dólares para a manutenção do corpo, aumentando ainda mais o fardo financeiro. A família tem buscado apoio do governo federal, amparada por um decreto que autoriza o custeio do traslado em casos de vulnerabilidade. No entanto, o pedido já foi negado duas vezes.
Apelo por Ajuda
A história de Gabriel e sua família expõe a difícil situação enfrentada por muitos brasileiros que buscam oportunidades no exterior e, em momentos trágicos, se veem desamparados. A família apela por ajuda para conseguir dar um enterro digno a Gabriel em sua terra natal. A situação chama a atenção para a necessidade de maior apoio consular e políticas públicas que amparem os cidadãos brasileiros no exterior.
Casos como este ressaltam a importância de se informar sobre os custos e procedimentos envolvidos na repatriação de corpos antes de se aventurar em outros países, além de buscar seguros e outras formas de proteção financeira.