Uma operação conjunta entre o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Militar desmantelou um plano chocante para assassinar o promotor de justiça Amauri Silveira Filho em Campinas. A ação, que ocorreu no bairro Cambuí, resultou na prisão de empresários supostamente ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
A Operação Pronta Resposta foi desencadeada após promotores receberem informações sobre a trama que visava Amauri Silveira Filho, membro atuante do Gaeco na cidade. Segundo as investigações, os criminosos já haviam adquirido armamento pesado e veículos para executar o atentado.
O planejamento vinha sendo monitorado há meses no âmbito da Operação Linha Vermelha, focada no combate ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Dois empresários foram detidos durante a ação em Campinas, enquanto o principal líder do PCC envolvido permanece foragido na Bolívia.
Os suspeitos presos atuam no ramo de comércio de veículos e transportes. Além das prisões, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão na cidade de Campinas.
O que motivou o plano?
Acredita-se que o plano para assassinar o promotor Amauri Silveira Filho teve como objetivo prejudicar as investigações da Operação Linha Vermelha, que tem desmantelado esquemas de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa armada liderados pelo PCC.
Próximos passos
As autoridades continuam as buscas pelo fugitivo e reforçam as medidas de segurança para proteger os agentes públicos ameaçados pela organização criminosa. A Polícia Federal também está colaborando com as investigações para identificar outros envolvidos no plano.
- Investigação em andamento para identificar todos os envolvidos.
- Reforço na segurança de agentes públicos ameaçados.
- Cooperação com a Polícia Federal.
Este caso demonstra a ousadia e a periculosidade do crime organizado no Brasil e a importância do trabalho incansável das forças de segurança para proteger a sociedade e garantir a justiça.