O ministro Alexandre de Moraes, do STF, surpreendeu ao informar ao governo Lula que, por ora, não pretende acionar a Advocacia-Geral da União (AGU) para defendê-lo nos Estados Unidos contra as sanções financeiras impostas pelo ex-presidente Donald Trump. A decisão foi comunicada durante um jantar no Palácio da Alvorada, que reuniu importantes figuras do cenário político e jurídico brasileiro.
Entenda o Contexto
A AGU havia se colocado à disposição para representar Moraes na Justiça americana, a pedido do presidente Lula e com o aval de ministros do STF, em resposta às medidas punitivas de Trump. Essa ação seria vista como uma demonstração de soberania e uma crítica à interferência externa nos assuntos internos do Brasil, especialmente no contexto do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
A Decisão de Moraes
Contrariando as expectativas, Moraes optou por dispensar a ajuda, pelo menos por enquanto. Ele declarou que não deseja estabelecer uma relação formal com os EUA nesse sentido, mas não descartou a possibilidade de a AGU atuar em sua defesa em âmbito internacional no futuro. Segundo relatos, o ministro se mostrou tranquilo e minimizou o impacto das sanções americanas em território brasileiro, reafirmando seu compromisso com o trabalho.
Repercussões e Próximos Passos
A decisão de Moraes foi recebida com respeito pelo Advogado-Geral da União, Jorge Messias. O gesto do governo Lula em oferecer apoio ao ministro foi interpretado como um sinal de alinhamento com o STF diante das ações de Trump. Paralelamente, pesquisas indicam que a maioria dos brasileiros acredita que as tarifas impostas por Trump prejudicarão a economia do Brasil, reforçando a importância de uma resposta estratégica e coordenada para proteger os interesses nacionais.
- Lula lidera as pesquisas de intenção de voto para 2026.
- Brasileiros temem o impacto das tarifas de Trump na economia.
- Moraes demonstra tranquilidade diante das sanções.