A greve de taxistas em Angola, motivada pelo aumento dos preços dos combustíveis, escalou para um cenário de violência e caos nas ruas, especialmente em Luanda. O balanço oficial é alarmante: 22 mortos, incluindo um policial, e mais de 1200 detenções. As manifestações, que inicialmente visavam o impacto do aumento dos combustíveis no transporte público, rapidamente se transformaram em saques, confrontos com a polícia e atos de vandalismo.
O Caos em Luanda e Outras Províncias
Além da capital, a desordem se espalhou para províncias como Huíla, Huambo e Ícolo e Bengo. Em Luanda, lojas foram saqueadas, veículos públicos e privados destruídos e confrontos entre jovens e a polícia foram registrados em diversos bairros. O comércio parou, mercados informais fecharam e a população, amedrontada, permaneceu em suas casas.
Resposta do Governo e Apelo à Calma
O governo angolano, através do Ministro da Administração Interna, Manuel Homem, assegura que a situação está sob controle e que a ordem foi restabelecida. No entanto, a onda de violência e vandalismo preocupa a sociedade angolana. A Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) manifestou sua preocupação com a situação e apelou à calma e à contenção, enfatizando a importância do diálogo para resolver os problemas do país.
- 22 mortos, incluindo um policial.
- Mais de 1200 detenções.
- Saques e vandalismo em Luanda e outras províncias.
- Apelo à calma da CEAST.
Analistas apontam que a deterioração das condições de vida da população angolana pode ter contribuído para o agravamento da situação. A alta dos combustíveis apenas serviu como catalisador para uma insatisfação latente. Resta agora acompanhar os desdobramentos e as medidas que serão tomadas para evitar novos episódios de violência.