Eswatini: Quase Lá na Igualdade de Gênero?
Eswatini tem demonstrado um notável progresso em direção à igualdade de gênero, especialmente nas áreas de educação e emprego. Um estudo recente da Afrobarometer revela que homens e mulheres em Eswatini relatam níveis semelhantes de escolaridade, embora um número ligeiramente maior de mulheres não possua educação formal.
O país ocupa a 47ª posição entre 146 países no Índice Global de Disparidade de Gênero, equiparando-se a Luxemburgo e Singapura. Essa alta classificação é impulsionada pela quase paridade de gênero na educação, melhores resultados de saúde e uma estrutura legal e política progressista.
Avanços Notáveis
- Educação: Quase paridade entre gêneros.
- Emprego: Boa participação na força de trabalho, especialmente em áreas técnicas e profissionais.
- Políticas: Implementação de políticas e programas para promover os direitos das mulheres.
Desafios Significativos
Apesar dos avanços, desafios significativos persistem. Uma pesquisa da Afrobarometer destaca que três em cada dez cidadãos afirmam que meninas frequentemente enfrentam discriminação ou assédio na escola. Além disso, um terço dos cidadãos relata que mulheres são frequentemente impedidas por seus cônjuges ou familiares de aceitar empregos remunerados.
A violência de gênero continua sendo uma preocupação, juntamente com o acesso limitado a recursos para as mulheres e normas culturais que perpetuam a desigualdade de gênero. As expectativas sociais ainda moldam os papéis das mulheres como cuidadoras, limitando suas oportunidades de participação econômica e desenvolvimento pessoal.
O governo de Eswatini comprometeu-se a promover os direitos das mulheres e eliminar a discriminação de gênero, assinando e ratificando vários tratados e convenções internacionais. No entanto, a plena realização da igualdade de gênero exige um esforço contínuo para abordar as causas profundas da desigualdade e garantir que todas as meninas e mulheres tenham oportunidades iguais para prosperar.
Apoio à Paridade na Política
O apoio à paridade de gênero na política permanece forte em Eswatini. Mais de oito em cada dez entrevistados acreditam que homens e mulheres devem ter a mesma oportunidade de serem eleitos para cargos públicos.