Celebração da Champions do PSG: Triunfo no Campo, Caos nas Ruas

A vitória histórica do Paris Saint-Germain (PSG) sobre a Inter de Milão na final da Champions League, com uma goleada de 5 a 0, deveria ter sido um momento de alegria e celebração nacional na França. No entanto, as comemorações nas ruas foram marcadas por violência, prisões e, tragicamente, mortes.

Um Contraste Brutal: Alegria no Estádio, Tristeza nas Ruas

Enquanto os jogadores do PSG celebravam a conquista inédita da Champions League na Allianz Arena, em Munique, cenas de caos e violência se desenrolavam em diversas cidades francesas. O Ministério do Interior divulgou um balanço provisório alarmante: 559 pessoas presas, incluindo 491 em Paris, além de duas mortes e 192 feridos.

As Tragédias nas Comemorações

Em Paris, um motociclista perdeu a vida após ser atropelado por um carro no 15º arrondissement, próximo à Champs-Élysées, o principal ponto de encontro dos torcedores. Em Dax, no sudoeste do país, um adolescente de 17 anos foi esfaqueado durante uma festa de comemoração, aumentando a lista de vítimas.

Reação do Governo Francês

O Ministro do Interior, Bruno Retailleu, expressou sua indignação diante dos incidentes, afirmando que os verdadeiros torcedores do PSG estavam animados com a performance do time, enquanto “bárbaros” foram às ruas para provocar a polícia. Ele também garantiu que as forças de segurança interna reagiriam vigorosamente aos abusos. “É insuportável que não seja possível festejar sem temer a selvageria de uma minoria de bandidos que não respeita nada”, declarou Retailleu em suas redes sociais.

Outros Incidentes Graves

Além das mortes, um policial na Normandia foi colocado em coma induzido após ser ferido por fogos de artifício durante as comemorações. Uma investigação foi aberta para apurar o caso de violência intencional contra o policial.

  • Mortes: 2
  • Presos: 559
  • Feridos: 192

O incidente serve como um alerta sobre a necessidade de repensar a segurança e o planejamento de eventos de grande porte, a fim de evitar que a celebração esportiva se transforme em tragédia.

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