Trump no Sorteio da Copa do Mundo 2026: Paz ou Política?

O sorteio para a Copa do Mundo de 2026, a maior edição do torneio de futebol já realizada, acontecerá em Washington nesta sexta-feira, e o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, deve ter um papel de destaque nas atividades.

O torneio expandido, com 48 equipes – um aumento em relação às 32 nações que competiram na Copa do Mundo de 2022 no Catar – será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá de 11 de junho a 19 de julho do próximo ano.

Trump e a FIFA: Uma Relação Próxima

A presença de Trump – confirmada pela Casa Branca – na cerimônia no Kennedy Center ressalta sua boa relação com o chefe da FIFA, Gianni Infantino, que fez várias visitas à Casa Branca e até se juntou a Trump em cúpulas internacionais nos anos desde que a candidatura conjunta da América do Norte foi premiada com o torneio em 2018.

A estreita relação de Infantino com Trump deve fazer com que o líder americano seja nomeado o primeiro destinatário de um novo Prêmio da Paz da FIFA, que será entregue no sorteio. Este prêmio levanta questões sobre a politização do esporte e o uso de eventos globais para promover agendas políticas.

Política no Campo?

Trump fez da Copa do Mundo um evento central tanto de sua segunda presidência quanto do 250º aniversário da independência dos EUA no próximo ano.

No entanto, ele não hesitou em trazer a política doméstica para o evento, ameaçando mudar as partidas da Copa do Mundo de cidades administradas por democratas se considerar as condições “inseguras”. Isso demonstra como o esporte pode ser usado como ferramenta política, gerando debates sobre a separação entre esporte e política.

  • O sorteio da Copa do Mundo de 2026 promete ser um evento grandioso.
  • A presença de Trump adiciona uma camada de controvérsia e interesse político.
  • O novo Prêmio da Paz da FIFA levanta questões sobre o papel da FIFA na promoção da paz e da política.

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