Colômbia em Crise: Guerra, Menores Mortos e Pressão dos EUA!

A Colômbia enfrenta um momento delicado, marcado por intensos conflitos armados, denúncias de mortes de menores e crescente pressão internacional. Em uma semana, as Forças Armadas colombianas mataram 28 pessoas, incluindo menores de idade, acusadas de ligação com grupos guerrilheiros e tráfico de cocaína. As ações ocorrem em um contexto de forte pressão dos Estados Unidos para que a Colômbia intensifique o combate ao narcotráfico.

Bombardeios e Vítimas Civis

A Defensoria Pública da Colômbia denunciou que seis menores, supostamente recrutados por facções criminosas, estão entre os mortos em um bombardeio ordenado pelo presidente Gustavo Petro na região amazônica. A defensora Iris Marín lamentou a situação, afirmando que a guerra afeta os mais vulneráveis e que as forças militares devem tomar todas as precauções para proteger as crianças.

Ataques na Fronteira com a Venezuela

Além dos bombardeios na Amazônia, nove guerrilheiros foram mortos em um ataque militar próximo à fronteira com a Venezuela. A ação ocorreu em Arauca, em meio a tensões causadas pelo envio de forças dos EUA para combater o narcotráfico no Caribe. A intensificação dos ataques contra rebeldes envolvidos no tráfico de cocaína é uma clara demonstração da nova postura do governo Petro.

  • Guaviare: 19 mortos em bombardeio contra dissidências das Farc.
  • Arauca: Nove guerrilheiros mortos na fronteira com a Venezuela.
  • Denúncia: Defensoria Pública denuncia a morte de seis menores.

Repercussão e Críticas

As ações militares e a morte de menores geraram críticas e preocupação por parte de organizações de direitos humanos e da sociedade civil. A defensora Iris Marín enfatizou a necessidade de proteger as crianças e avaliar cuidadosamente os métodos de guerra para evitar danos desproporcionais. O ministro da Defesa, Pedro Sánchez, por sua vez, afirmou que quem se envolve em hostilidades perde a proteção, independentemente da idade.

A Colômbia enfrenta um desafio complexo, buscando equilibrar o combate ao narcotráfico e à guerrilha com a proteção dos direitos humanos e a segurança dos civis, especialmente das crianças.

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