🚨 Alerta! 34 Mil Crianças Casadas no Brasil: O Que o Censo Revela?

Dados chocantes do Censo 2022, divulgados pelo IBGE, revelam uma realidade alarmante no Brasil: mais de 34 mil crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos vivem em algum tipo de união conjugal. Essa informação, que emergiu do questionário da amostra do Censo, expõe uma prática cruel e arcaica que afeta, principalmente, meninas.

O Impacto Desproporcional nas Meninas

De acordo com o levantamento, 77% dessas 34 mil crianças e adolescentes são meninas, forçadas a assumir responsabilidades de adultos antes do tempo. A maioria delas, mais de dois terços, são negras (pardas e pretas somadas), o que demonstra a interseccionalidade da questão e a vulnerabilidade específica enfrentada por essa população.

Uniões Informais e a Realidade Oculta

A grande maioria (87%) dessas uniões são consensuais informais, uma categoria que muitas vezes esconde relações marcadas por violência, exploração e a interrupção de sonhos e trajetórias. Essa estatística alarmante esconde uma realidade ainda mais preocupante: a gravidez na adolescência.

Gravidez na Adolescência: Um Ciclo Vicioso

Um estudo recente, publicado em conjunto por pesquisadores do Centro Internacional de Equidade em Saúde da Universidade Federal de Pelotas e da Umane, revela que 1 a cada 23 adolescentes se torna mãe por ano. Essa realidade impacta diretamente o futuro dessas meninas, limitando suas oportunidades de educação, emprego e desenvolvimento pessoal.

O Que Podemos Fazer?

É crucial que a sociedade brasileira se mobilize para combater essa prática nefasta. É necessário fortalecer as políticas públicas de proteção à infância e adolescência, garantir o acesso à educação de qualidade, promover a igualdade de gênero e combater o racismo. Além disso, é fundamental conscientizar a população sobre os direitos das crianças e adolescentes e denunciar casos de violência e exploração.

Precisamos garantir que as crianças sejam crianças, que tenham a oportunidade de sonhar, brincar e construir um futuro promissor. Criança não é esposa, não é mãe, não é dona de casa. É responsabilidade de todos nós proteger e garantir o futuro de nossas crianças e adolescentes.

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