O Ibovespa surpreendeu o mercado nesta quarta-feira, superando a marca dos 152 mil pontos pela primeira vez em sua história. Após um início de pregão hesitante, o índice ganhou força, impulsionado principalmente pelo bom desempenho das gigantes Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4). Investidores de todo o Brasil e do mundo acompanharam atentamente a movimentação, enquanto aguardam ansiosamente a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa Selic.
O Que Impulsionou a Alta?
Diversos fatores contribuíram para esse novo recorde. A valorização das ações da Vale e da Petrobras, mesmo com o desempenho misto das commodities no mercado internacional, foi crucial. Além disso, o mercado financeiro demonstra otimismo em relação à economia brasileira, apesar das incertezas globais.
Segundo Gilberto Coelho, analista técnico da XP, o Ibovespa mantém uma tendência de alta consistente, sustentada pelas médias de 21 e 200 dias. Ele aponta que, superando os 151.000 pontos, o índice pode buscar novas projeções em 152.400 ou até 157.000, utilizando a análise de Fibonacci. No entanto, o analista alerta para a importância de observar o suporte em 149.700, cuja perda poderia indicar uma realização de lucros.
Copom no Radar
A decisão do Copom, que será divulgada após o fechamento do mercado, é aguardada com grande expectativa. A expectativa geral é de que a Selic seja mantida em 15% ao ano. O foco principal dos investidores estará no comunicado do Copom, buscando sinais sobre a futura condução da política monetária. Uma postura mais dura (hawkish) ou mais suave (dovish) diante do cenário de inflação e mercado de trabalho poderá impactar significativamente o mercado.
- Vale (VALE3): Subiu impulsionada pela demanda global por minério de ferro.
- Petrobras (PETR4): Avançou apesar da queda nos preços do petróleo no mercado internacional.
- Itaú Unibanco (ITUB4): Teve queda após reportar lucro líquido de R$11,9 bilhões no 3º trimestre.
Análise e Perspectivas
O programa Conversas Cruzadas, da GZH, debateu se a disparada do Ibovespa é mérito do governo Lula ou reflexo de fatores externos. A discussão envolveu economistas e analistas, buscando entender as nuances desse momento histórico para o mercado financeiro brasileiro. Acompanhe os próximos capítulos para saber se essa tendência de alta se manterá!