O Ministro da Defesa de Israel, Yisrael Katz, assinou uma ordem que proíbe as visitas de representantes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) a prisioneiros detidos sob a Lei de Prisão de Combatentes Ilegais. A decisão, tomada com base em uma avaliação do Serviço de Segurança Geral, alega que tais visitas colocariam em risco a segurança do Estado.
Milhares de Presos Afetados
A ordem afeta milhares de prisioneiros cujos nomes constam de uma lista confidencial. Segundo Katz, a segurança do Estado e de seus cidadãos é prioritária, e as visitas da Cruz Vermelha a terroristas nas prisões representariam uma séria ameaça.
Reação e Controvérsia
A medida gerou controvérsia e levanta questões sobre o acesso humanitário a prisioneiros, especialmente em um contexto de tensões elevadas. Uma petição foi apresentada ao Tribunal Superior questionando a legalidade da suspensão do acesso da Cruz Vermelha a prisioneiros palestinos, argumentando que viola a lei israelense e as normas internacionais.
Ataques Aéreos e Escalada da Violência
Paralelamente, as Forças de Defesa de Israel (IDF) realizaram ataques aéreos no norte de Gaza, alegando ter atingido uma “ameaça iminente” às forças israelenses. O ataque teve como alvo um local de infraestrutura terrorista onde armas e meios aéreos estariam armazenados, supostamente destinados a um ataque terrorista contra soldados e o Estado de Israel.
- O número de mortos em Gaza subiu para 104, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
- Palestinos relatam que colonos incendiaram carros na aldeia de Atara, na Cisjordânia.
A proibição das visitas da Cruz Vermelha e os ataques aéreos em Gaza ocorrem em um momento crítico, aumentando as preocupações sobre a situação humanitária e a escalada da violência na região.