Trump Troca Bolsonaro por Lula? Entenda a Reviravolta!

Fontes em Washington DC indicam que Donald Trump reavaliou sua relação com Jair Bolsonaro e agora demonstra maior proximidade com Luiz Inácio Lula da Silva. A mudança, segundo as fontes, está ligada à percepção de Trump sobre quem é um 'vencedor' e quem é um 'perdedor' no cenário político brasileiro.

Repulsa a 'Perdedores' e a Imagem de Lula

Trump, conhecido por sua aversão a associar seu nome a figuras que considera 'perdedoras', teria concluído que Bolsonaro perdeu a batalha pela anistia, enquanto Lula se posiciona para uma possível reeleição. Essa análise pragmática teria motivado Trump a reconfigurar sua narrativa, vendo em Lula uma figura injustiçada por uma 'caça às bruxas' judicial, similar à que ele próprio alega ter sofrido.

Aloysio Nunes, ex-ministro das Relações Exteriores, corrobora essa visão. Em entrevista, Nunes afirmou que Trump percebeu que Bolsonaro se tornou uma 'hipoteca' para a direita brasileira, um entrave para sua reorganização. 'Trump deve ter compreendido que Bolsonaro é carta fora do baralho da política brasileira', disse Nunes.

Encontro na Malásia e a Palavra-Chave 'Vitorioso'

Durante um encontro em Kuala Lumpur, Trump e Lula conversaram sobre o período em que Lula esteve preso. Trump teria se identificado com a experiência de Lula, afirmando que ambos 'deram a volta por cima e se saíram vitoriosos'. Essa identificação, centrada na palavra 'vitorioso', parece ser crucial para a nova dinâmica entre os dois líderes.

Negociações Tarifárias e o Fim das Demandas 'Inexequíveis'

O economista Otaviano Canuto, ex-vice-presidente do Banco Mundial, aponta que as negociações tarifárias entre Brasil e Estados Unidos devem se concentrar nos 40% adicionais impostos sobre produtos brasileiros. Canuto sugere que as demandas ligadas ao 'perdão' de Bolsonaro, consideradas 'inexequíveis', não serão mais um entrave nas relações bilaterais.

Em resumo, a mudança de postura de Trump em relação a Bolsonaro e Lula parece ser motivada por uma combinação de pragmatismo político, percepção de quem está em ascensão e quem está em declínio, e a busca por acordos comerciais mais favoráveis.

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