Donald Trump voltou a gerar polêmica ao atacar o reverendo Al Sharpton e pedir uma investigação sobre a emissora NBC. Em uma publicação na sua rede social Truth Social, Trump compartilhou uma foto antiga de Sharpton, aparentemente com a intenção de ridicularizá-lo, e questionou a razão pela qual ele ainda tem um programa na emissora, alegando que é um dos programas com a menor audiência da história.
Trump e Sharpton: De Fãs a Rivais
Trump afirmou que conhecia Sharpton há muitos anos e que ele era um grande fã seu, pedindo constantemente para que ele comparecesse a seus comícios para atrair público. No entanto, a relação entre os dois azedou após o envolvimento de Sharpton no caso Tawana Brawley, em 1987, quando uma jovem negra acusou falsamente quatro homens brancos de agressão sexual. Trump chamou o caso de "um dos piores golpes de baixo nível da história".
A Crítica à NBC e o Pedido à FCC
Trump também criticou Brian Roberts, CEO da Comcast (empresa controladora da NBCUniversal), por manter Sharpton no ar, alegando que Roberts tem medo de removê-lo por receio de parecer "politicamente incorreto". O ex-presidente argumenta que este é apenas um dos muitos motivos pelos quais a Comissão Federal de Comunicações (FCC) deveria investigar a licença da NBC, que, segundo ele, exibe conteúdo quase exclusivamente positivo sobre o Partido Democrata.
É importante notar que o programa de Sharpton, "PoliticsNation", é transmitido na MSNBC, e não na NBC, embora ambas as emissoras façam parte do mesmo grupo de mídia, a NBCUniversal.
As críticas de Trump à NBC e a outros meios de comunicação são frequentes, acusando-os de parcialidade e de disseminar notícias falsas. Seus ataques a Sharpton, em particular, demonstram a crescente polarização política nos Estados Unidos.
A FCC ainda não se manifestou sobre o pedido de investigação feito por Trump.