Bobby Brown, um nome sinônimo de energia e inovação no R&B, marcou a década de 90 com seu som inconfundível. Seu álbum homônimo, 'Bobby', lançado em 1992, é frequentemente considerado o último suspiro do New Jack Swing, um gênero que ele ajudou a popularizar.
Reconstruindo a Identidade: Do New Edition ao Sucesso Solo
Após sua saída do New Edition, a banda que ele formou aos 12 anos, Bobby Brown precisou se reinventar. Seu primeiro álbum solo, 'King of Stage' (1986), não obteve o sucesso esperado. Foi com 'Don't Be Cruel' (1988) que ele realmente encontrou sua voz e se tornou um ícone.
'Don't Be Cruel' foi um fenômeno cultural, dominando as paradas da Billboard por seis semanas e gerando cinco singles Top 10, incluindo o mega hit 'My Prerogative'. Produzido por Teddy Riley, 'My Prerogative' se tornou a pedra fundamental do New Jack Swing, um movimento que revolucionou a música pop e R&B.
'Bobby': A Continuação do Legado
Após o sucesso estrondoso de 'Don't Be Cruel', a ideia para o terceiro álbum era simples: manter a essência de Bobby Brown. Ele recrutou Teddy Riley novamente para produzir a maior parte do álbum. No entanto, o cenário musical havia mudado, e a demanda por seu som era enorme, criando desafios e expectativas elevadas.
Embora lançado em um momento menos oportuno, 'Bobby' ainda demonstra a energia contagiante e o talento inegável de Bobby Brown. O álbum apresenta faixas com ritmos funk e batidas hip-hop, mantendo a assinatura sonora que o consagrou. 'Bobby' solidificou o legado de Bobby Brown como um dos artistas mais influentes do New Jack Swing, um gênero que continua a inspirar músicos e fãs até hoje.
- O álbum 'Bobby' foi lançado em 1992.
- 'Don't Be Cruel' alcançou o topo da Billboard 200.
- 'My Prerogative' é considerado um hino do New Jack Swing.