O Partido da Causa Operária (PCO) lançou duras críticas à Rede Globo e a ONGs, acusando-os de orquestrar as recentes manifestações ocorridas em todo o Brasil. Segundo o partido, esses atos seriam uma manobra a serviço do imperialismo e de setores da esquerda “pequeno-burguesa”.
Manifestações Alvo de Críticas
As manifestações, realizadas em todos os 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, tiveram como mote central o combate ao projeto de lei que poderia anistiar ou reduzir penas de condenados por tentativa de golpe, e à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, que visa proteger congressistas de processos criminais.
Em artigo publicado no Diário Causa Operária, o PCO não poupou palavras: “Rede Globo à frente, ONGs do imperialismo atuando como correia de transmissão, e o velho agrupamento golpista do Psol, com [Guilherme] Boulos como vitrine, convocando atos para intimidar o Congresso”.
Defesa da Imunidade Parlamentar
O PCO defende a imunidade parlamentar, argumentando que é uma garantia constitucional essencial para proteger o Congresso de perseguições políticas. Segundo o partido, a PEC das Prerrogativas, como se referem à PEC da Blindagem, busca restabelecer a regra de que congressistas só podem ser investigados ou julgados com aval da própria Casa legislativa.
Rui Costa Pimenta, presidente do PCO, em entrevista à TV 247, criticou a campanha contra a imunidade parlamentar, afirmando que ela “vem da Rede Globo” e é acompanhada por setores da esquerda. Ele ressaltou que o Congresso não pode ficar à mercê do STF e que precisa ter autorização do Congresso para processar os deputados.
Críticas ao Moralismo Anticorrupção e ao STF
O PCO também criticou o uso de termos como “paraíso para o PCC” e questionou o moralismo anticorrupção, alertando para o risco de reavivar práticas de lawfare. O partido ainda criticou a relação entre os poderes, afirmando que o STF aprova e desfaz leis aprovadas pelo Congresso, transformando-se em um tribunal político.
Em suma, o PCO vê as manifestações como uma estratégia orquestrada por forças externas e internas para enfraquecer o Congresso e atacar garantias democráticas essenciais.