A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, desembarcou em Nova York dias antes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para cumprir uma agenda focada na COP30 e em questões de gênero e clima. Sua chegada antecipada, no entanto, gerou debates e críticas.
Agenda de Janja em Nova York
Janja participa da semana de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, representando o Brasil na COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025). Sua agenda inclui reuniões sobre a conexão entre gênero e clima, como a promovida pelo Instituto Georgetown para Mulheres, Paz e Segurança.
Na sexta-feira, Janja participa do Balanço Ético Global – América do Norte, um evento que reúne líderes da sociedade civil para discutir ética e justiça em relação às mudanças climáticas.
Críticas e Desafios Logísticos
A antecipação da viagem de Janja, assim como em outras ocasiões, levanta questões sobre os custos e a logística envolvidos. A oposição questiona os gastos com as agendas da primeira-dama, que se hospeda na residência oficial do embaixador brasileiro na ONU.
Diplomatas também relatam desafios adicionais para se adequar à agenda da primeira-dama, exigindo protocolos de segurança e logísticos específicos para recebê-la e organizar seus deslocamentos separados do presidente.
Viagens Anteriores e Polêmicas
Em maio, Janja viajou para a Rússia antes de Lula, com o objetivo de promover a cooperação entre os dois países em áreas como educação, cultura e combate à fome. No entanto, essas viagens antecipadas frequentemente geram críticas e debates sobre a necessidade e os custos envolvidos.