Bolsonaro Sem GSI! Moraes Muda a Segurança e Causa Polêmica!

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou uma decisão que está gerando grande repercussão em Brasília: determinou que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) não será mais responsável pela segurança e deslocamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O que motivou a decisão de Moraes?

A decisão foi motivada por um incidente ocorrido no último domingo, quando Bolsonaro, após receber alta médica, foi visto interagindo com apoiadores em frente ao hospital, enquanto um de seus médicos concedia entrevista à imprensa. Essa situação chamou a atenção de Moraes, que cobrou explicações da Polícia Penal do Distrito Federal, responsável pela custódia de Bolsonaro em regime de prisão domiciliar.

Segundo Moraes, a medida visa padronizar os deslocamentos, garantir a segurança de Bolsonaro e a ordem pública. O ministro destacou que o desembarque e embarque foram realizados em local inadequado, ao ar livre e com a presença de diversas pessoas. Além disso, Bolsonaro teria permanecido por um longo período "assistindo" a uma entrevista coletiva improvisada de seu médico.

Quem assume a segurança agora?

Com a decisão, a Polícia Federal e a Polícia Penal do Distrito Federal serão as responsáveis pela escolta e deslocamento de Bolsonaro. O GSI ficará responsável pela segurança dos familiares do ex-presidente.

“Determino que todo o transporte, deslocamento e escolta de Jair Bolsonaro deverá ser organizado, coordenado e realizado pela Polícia Federal ou Polícia Penal, conforme a necessidade da situação, sem a participação dos agentes do GSI”, determinou Moraes.

A decisão de Moraes levanta debates sobre a segurança de ex-presidentes e a necessidade de padronização dos procedimentos. A medida certamente continuará a gerar discussões e análises nos próximos dias.

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