A diretora da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Melina Girardi Fachin, filha do ministro do STF Edson Fachin, foi alvo de agressões na última sexta-feira, gerando grande repercussão e debates acalorados. O incidente, que envolveu ofensas verbais e uma cusparada, ocorreu quando a professora deixava as instalações da universidade.
Segundo relatos do marido de Melina, Marcos Gonçalves, o agressor, um homem branco não identificado, proferiu xingamentos como "lixo comunista" contra a diretora. Gonçalves utilizou suas redes sociais para expressar sua indignação, classificando o ato como uma "agressão covarde" e responsabilizando discursos de ódio propagados por grupos de extrema direita.
O caso reacende a discussão sobre a polarização política e a escalada da violência no ambiente acadêmico. Gonçalves conectou o ataque a outro episódio recente na UFPR, onde estudantes protestaram contra a realização de uma palestra com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, resultando no cancelamento do evento e em confrontos com as forças de segurança.
A UFPR divulgou uma nota informando que está analisando a situação e que o caso será debatido em reunião do Conselho de Planejamento e Administração (COPLAD) da universidade. A instituição também mencionou o incidente anterior, onde a entrada forçada de palestrantes desencadeou uma resposta desproporcional da polícia contra os manifestantes.
Repercussão e Investigação
O ataque à filha do ministro Fachin gerou diversas manifestações de apoio e repúdio. Ainda não há informações sobre a identificação do agressor ou sobre a abertura de um inquérito policial. A comunidade acadêmica aguarda o posicionamento oficial da UFPR e as medidas que serão tomadas para garantir a segurança e a liberdade de expressão dentro da universidade.
O que esperar?
- Pronunciamento da UFPR sobre as medidas de segurança.
- Possível investigação policial para identificar o agressor.
- Debates sobre a polarização política e a violência no ambiente acadêmico.