Supernova Inédita Revela Segredos Estelares! Você Não Vai Acreditar!

Astrônomos fizeram uma descoberta surpreendente: um novo tipo de supernova que está proporcionando uma visão sem precedentes do que acontece nas profundezas de uma estrela momentos antes de explodir. Esta supernova incomum, detalhada em um estudo publicado na revista Nature, desafia as expectativas e abre novas portas para a compreensão da evolução estelar.

O Fenômeno da Supernova Despojada

As estrelas massivas, muitas vezes comparadas a cebolas celestiais, são compostas por camadas de elementos. As camadas externas contêm elementos leves como hidrogênio e hélio, enquanto as camadas internas são ricas em elementos mais pesados. Essas estrelas, com massas de 10 a 100 vezes maiores que o nosso Sol, são alimentadas pela fusão nuclear, um processo onde elementos mais leves se unem para formar elementos mais pesados.

Inicialmente, as estrelas são compostas por cerca de 75% de hidrogênio e 25% de hélio, com pequenas quantidades de carbono, nitrogênio, silício e outros elementos. Através da fusão, que ocorre no núcleo da estrela onde a temperatura e a densidade são as mais altas, o hidrogênio é convertido em hélio, criando as camadas externas. Ao longo da vida de uma estrela, esse processo continua, fundindo elementos mais leves para formar elementos mais pesados, adicionando camadas internas de silício, enxofre, oxigênio, néon, magnésio e carbono sob o hélio e hidrogênio.

O Colapso e a Explosão

No final da vida da estrela, após todas as camadas gasosas terem se formado, o núcleo de ferro da estrela se forma. A fusão libera energia, que produz pressão que impede as estrelas de entrarem em colapso devido à gravidade. No entanto, quando as estrelas tentam fundir o ferro em elementos mais pesados, não há energia suficiente para continuar fornecendo pressão. Como resultado, o núcleo da estrela entra em colapso sob a força da gravidade, levando a uma explosão estelar, a supernova.

A descoberta dessa supernova “despojada”, que expõe camadas internas ricas em silício e enxofre, oferece evidências diretas da produção de elementos mais pesados do que o oxigênio. Este evento raro revela estágios avançados da evolução estelar, formando elementos como silício, enxofre e argônio, que não são normalmente detectados na superfície de estrelas massivas conhecidas. A observação dessa supernova desafia os modelos teóricos existentes e destaca a necessidade de rever os mecanismos de perda de massa em estrelas massivas.

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