O humorista brasileiro Murilo Couto, conhecido por seu trabalho no programa "Aberto ao Público", foi impedido de entrar em Moçambique, resultando no cancelamento de um show do grupo Tons de Comédia. O incidente ocorreu no domingo (20), no aeroporto internacional de Maputo.
Junto com Couto, estavam os humoristas Gilmário Vemba (Angola) e Hugo Sousa (Portugal). O trio havia acabado de chegar de Luanda, Angola, onde se apresentaram na noite anterior. A apresentação em Maputo estava agendada para o mesmo dia, mas foi cancelada devido à retenção do grupo no aeroporto.
Segundo relatos, as autoridades moçambicanas não forneceram uma explicação clara para a proibição de entrada. O grupo foi retido no aeroporto desde as 14h (horário local), sem uma definição sobre o seu destino. Em um vídeo divulgado no Instagram do grupo, Gilmário Vemba expressou a frustração e a necessidade de cancelar o show.
Possível Motivação Política?
Embora as razões oficiais não tenham sido divulgadas, especula-se que a decisão possa ter motivação política. Moçambique enfrenta um período de instabilidade, com tensões políticas crescentes. O país vive um momento delicado, com disputas eleitorais e questionamentos sobre a legitimidade do processo democrático.
A situação política em Moçambique, com a disputa eleitoral e a instabilidade, pode ter influenciado a decisão de impedir a entrada de Murilo Couto e seus companheiros. A falta de transparência e a ausência de justificativas claras por parte das autoridades aumentam as suspeitas de motivação política por trás do incidente.
O que esperar?
O caso de Murilo Couto levanta questões sobre a liberdade de expressão e a autonomia artística em Moçambique. Resta saber quais serão os próximos desdobramentos e se o grupo Tons de Comédia poderá se apresentar no país em um futuro próximo.
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