O ataque do Presidente Donald Trump às instalações nucleares do Irã representa um momento crucial na prolongada tensão entre os EUA e a República Islâmica. Em meio aos destroços, Trump parece considerar a possibilidade de uma mudança de regime. No entanto, a extensão real dos danos ao programa nuclear iraniano e as consequências dessa agressão permanecem incertas, apesar das declarações triunfantes do presidente.
A Versão de Trump: Sucesso Monumental?
Trump insiste que os danos aos três locais nucleares atingidos pelos EUA foram "monumentais", afirmando nas redes sociais que os ataques foram "duros e precisos". A ação, que envolveu bombardeiros furtivos B-2 partindo do Missouri e o uso de bombas "bunker-busting" nunca antes utilizadas, demonstra o alcance e a capacidade militar dos EUA.
Um Legado em Jogo
Se os ataques de Trump realmente erradicaram ou atrasaram significativamente o programa nuclear do Irã, ele poderá reivindicar um legado importante, eliminando uma ameaça existencial a Israel e potencialmente transformando o Oriente Médio. A estratégia parece ser forçar o Irã à mesa de negociações, renunciando à sua capacidade de enriquecer urânio. Contudo, resta saber se a humilhação nas mãos de um inimigo considerado o "Grande Satã" levará Teerã a buscar a paz.
Detalhes da Operação "Midnight Hammer"
De acordo com o General Dan Caine, a operação, apelidada de "Midnight Hammer", envolveu um voo de 18 horas de ida e volta, múltiplos reabastecimentos aéreos e uma série de manobras de desvio. O Secretário de Defesa Pete Hegseth informou que os bombardeiros americanos entraram e saíram despercebidos.
Os bombardeiros B-2 decolaram da Base Aérea de Whiteman sob a escuridão, carregando bombas capazes de penetrar até 18 metros de concreto. O alvo principal era a instalação de enriquecimento nuclear de Fordo, localizada profundamente sob uma montanha. Os EUA são o único país conhecido por possuir esse tipo de armamento.
As próximas ações dos EUA e do Irã podem ser ainda mais significativas, definindo o futuro da região e as relações globais.